domingo, 27 de outubro de 2013

[Árvore]

Família: Proteaceae
Originária da Austrália

Árvore de 12-35 m de altura

Copa alongada, estreita e consideravelmente rala
Tronco reto,com tendência à bifurcação
Ramificação racemosa ou monopodial
Exsudação ausente.
Folha composta alterna, levemente coriácea, borda inteira lisa
9-15 pares de pinas, folíolos com 4-9 cm de comprimento, profundamente dividido em lóbulos estreitos e com ápices compridas, com 6-12 mm de largura, margens ligeiramente curvadas, e ápices agudos, face superior verde-oscura, brilhante e glabra; face inferior sedosa com pelos esbranquiçados.
Terminais de ramos com pilosidade, flexível e amarelados.
Casca cinzenta, áspera, com muitas fissuras.

Frutos: folículo parecido à vagem, largo, ligeiramente achatado, com 2 cm de comprimento, preto, com haste delgada, comprida e estilo fino e comprido, com uma só linha de deiscência.

Espécie heliófila, que apresenta boa regeneração natural, especialmente em terrenos abertos e cultivados. Muita utilizada na agrossilvicultura para  silvi pastoreios e cercas vivas especialmente em plantações de café. Encontra-se perfeitamente aclimatada no Brasil, resistindo às geadas e às secas e aceitando bem quaisquer terrenos.

Oferece uma madeira moderadamente dura, com aspecto da
madeira do carvalho Europeu. É muito decorativa e própria para obras internas, taboado de soalho e de forro, marcenaria, carpintaria e lenha. O peso específico é de 0,564 g/cm³ (Corrêa, 1978).














Terminal de ramo

Folha

Vagens secas
terminal de ramo de Grevillea Robusta
 

sábado, 13 de julho de 2013

[Praga] Leptocybe invasa - Vespa da Galha em Eucalipto

Espécie: Leptocybe invasa
Ordem: Hymenoptera
Família: Eulophidae

A fêmea oviposita nas gemas apicais, onde inicia-se o processo de formação da galha, que torna-se visível após algumas semanas. O ciclo do inseto é relativamente longo. Da postura até a emergência de adultos leva aproximadamente 130 dias, de acordo com estudos feitos em Israel (Mendev et al.,2004).

Essas galhas causam deformação nas folhas, quando presentes na nervura central e pecíolo, e desfolha e secamento de ponteiros, quando presentes nos terminais de ramo. Provavelmente as galhas, que são hiperplasia celular causada por alguma substância injetada pelo ovipositor da fêmea, causam o bloqueio do fluxo normal de seiva, levando à queda das folhas.

Para o controle deste inseto, indicou o IPEF, para a área experimental:

• Destruição de todas as mudas com presença de galhas.
• Levantamento minucioso das mudas no viveiro comercial e instalação de armadilhas amarelas adesivas para coleta de adultos, com avaliação semanal.
• Instalação de experimentos de avaliação de inseticidas químicos sistêmicos aplicados nas mudas, para determinação de recomendação de controle.

Nas áreas experimentais recomendou-se o corte de todas as árvores atacadas. Os ramos devem ser retirados e queimados imediatamente.
Esse procedimento visa tentar erradicar a praga da área. Caso as brotações apresentem galhas, deve ser novamente cortados e queimados.

Galhas com pequenos orifícios, para emergência de adultos,


Danos de Leptocybe invasa em ramos de Eucalyptus


galhas no pecíolo, nervura central das folhas e terminais de ramo

sexta-feira, 24 de maio de 2013

[Fungos] Ordem: Xylariales Familia Xylariaceae

Reino: Fungi
Filo: Ascomycota
Classe: Sordariomycetes
Ordem: Xylariales

Os membros deste grupo podem crescer no solo, excrementos, folhas caídas, e madeira em decomposição.
As fotos desta postagem ilustram a abundância deste gênero em áreas de Mata Atlântica de terras baixas.
Mesmo sob espécies exóticas e em ambientes bem modificados pelo homem..
Algumas espécies são patógenos vegetais.



em Mata Atlântica - Recife - PE

com  parte superior bifurcando


Provável Xylaria polymorpha

Mata Atlântica - Recife-PE


Descrição e detalhes
http://delta-intkey.com/britfu/www/xylariac.htm


quinta-feira, 23 de maio de 2013

[Fungos] Gênero: Phallus

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Phallales
Família: Phallaceae
Gênero: Phallus


O exemplar àbaixo foi encontrado perto da rodovia Raposo Tavares no interior do Estado de São Paulo, em área a muito tempo cultivada com cana-de-açucar e pasto, sob capim roçado e umidade alta.


Detalhes do ovo. Do livro Fungal Spores Their Liberation and Dispersal de C.T. Ingold 1971

Detalhes da dispersão, tempo e atratividade aos insetos dispersores

[Fungos] Ordem: Dacrymycetales

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Dacrymycetales
Família: Dacrymycetaceae

- Umidade altíssima e sombra, em área de Mata Atlântica - Recife-PE

Dacrymycetaceae, folhas de bambu, sob ampla área ocupada por Bambú em beira de rio - Mata Atlântica - Recife-PE

quarta-feira, 10 de abril de 2013

[Árvore] Xylopia frutescens - Annonaceae

Nome científico: Xylopia frutescens
Nome Comun: embira vermelha
Família: Annonaceae
Tipologia florestal:
Local:

Copa simples paucifoliada.
Tronco ereto e cilíndrico com base reta.
Ramificação racemosa e esgalhamento alterno.
Exsudação ausente.
Folha simples alterna, coriáceae, com pecíolo curto,tamanho médio de 4 cm, borda inteira lisa, e ápice agudo. Face adaxial glabra e abaxial pubescente.
Terminais de ramos com pilosidade, flexível e marrom.
Madeira mole, ritidoma esbranquiçado, estriado, com presença de lenticelas e com cicatrizes redondas.
Casca viva fibrosa, de coloração marrom claro lustrosa, leve odor e oxidação imperceptível. Com possibilidade de embira.

Medicina:

A casca aromática é usada como carminativa, afrodisíaca, estimulante e como tônico para reumatismo (Berg, 1978; Duke & Vasquez, 1994; Revilla, 2002).

Na região amazônica, a decocção da casca, na forma de inalação, serve para combater resfriados e dores de cabeça, sendo que a inalação só pode ser feita na hora de dormir (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

As folhas são usadas pelos índios Guaymi (oeste do Panamá) como anti-helmíntico e antipirético (Joly et al., 1987), cuja infusão serve como um potente analgésico e antiinflamatório. Na parte colombiana da Amazônia, os índios utilizam com cautela o chá das folhas como diurético e antiedematogênico (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

Os frutos detêm sabor aromático com a retirada da semente oblonga neles contida, que cheira a junípero. Quando comidos em jejum, corroboram o estômago fraco e dissipam os flatos. Moídos, são aplicados contra mordidas de serpentes (Rocha et al., 1998).

As sementes possuem propriedades organolépticas (Silva & Grotta, 1975) e são tidas como estimulantes da bexiga, digestivas e úteis contra catarro, leucorréia, cólicas estomacais (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002), reumatismo, picadas de cobra, mau hálito e cáries (Corrêa, 1984). Júnior (1981) prescreve que essas sementes, as quais encerram óleo volátil e aromático, possuem uma destinação mais nobre: postas a macerar numa bebida alcoólica são tomadas como afrodisíaco.

Ornamental:
Pelo tipo de copa piramidal que possui, esta árvore é utilizada para arborizar ruas e  avenidas (Brandão et al., 2002).

Veja:
PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.







[Árvore] Trema micrantha - Ulmaceae

Nome científico: Trema micrantha
Nome Comun: Piriquiteira
Família:Ulmaceae
Tipologia florestal:
Local:

Copa simples com densidade intermediária.
Tronco cônico, inclinado e base com raízes superfíciais
Ramificação racemosa e esgalhamento espiralado
Folha simples peciolada, filotaxia alterna dística, limbo ovalado com base assimétrica, de bordo serreado, ápice e base agudos, superfície áspera a parte adaxial e macia na parte abaxial; textura membranácea; média de 12 cm; pecíolo sulcado e venação trinervada na base, nervuras secundárias curvas.
Presença de "estípula ou espinho" intrapeciolar.

Terminais de ramo flexíveis, com pilosidade abundante e inflorescencia nas axilas das folhas em forma de caxos.
Ritidoma marrom ferrugíneo, áspero pela presença de lenticelas, com  rompimento e deiscência ausente.
Lenticelas grandes e em grupos formando feixes horizontais abundantes.
Tronco com cicatrizes de galhos e e com axila do esgalhamento sulcada.
Casca viva amarela, verde com oxidação imperceptível
Com possibilidade de embira.



Estípula?





Lenticelas

Tronco com cicatrizes de galhos e axilas sulcadas