domingo, 27 de dezembro de 2015

[Fungos] Família: Clavariaceae


Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Agaricales
Familia: Clavariaceae

"coral fungi"
"antler fungi, finger fungi, worm mold, spaghetti mushroom" 

Foi uma das cinco famílias (juntamente com o Agaricaceae, Hydnaceae, Polyporaceae, e Thelephoraceae) que Fries Elias usou para dividir os Agaricales e Aphyllophorales "Systema Mycologicum"

Estes "fungos corais" pode ser semelhante em aparência a fungos geléia. Eles são muitas vezes coloridos, principalmente laranja e amarelo, os vermelhos são bem raros no Brasil, geralmente crescem em florestas maduras.
O estado trófico dos da família Clavariaceae tem sido descrito como saprofítico e micorrízico


gêneros

Camarophyllopsis- agaricoid antigamente classificado como Hygrocybe

Clavaria- clavarioid
Clavulinopsis
Hirticlavula
Hyphodontiella
Ramariopsis
Scytinopogon
Setigeroclavula

Mucronella - hydnoid



clavarioid
decompondo serapilheira e outros materiais orgânicos na floresta

corpo de frutificação simples cilíndrico laranja

cogumelos tipo clavarioid - corpo de frutificação ramificado cor bege
Serra dos Cavalos/PE Brasil - Reserva ecológica de Mata Atlântica
de textura frágil
clavaria sp. - aglomerados densos
Serra dos Cavalos/PE Brasil



sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

[Doença] Sigatoka amarela - Mycosphaerella musicola



Sintomas da doença Sigatoka-amarela, causada por Mycosphaerella musicola (forma teliomórfica) e Pseudocercospora musae (forma anamórfica).

O esporo teliomórfico ou sexuado é denominado ascósporo, e o anamórfico ou assexuado, conídio.  As diferenças de comportamento, entre eles, podem se refletir na epidemiologia da doença, que é fortemente influenciada pelas condições climáticas. Três elementos associados ao clima - chuva, orvalho e temperatura - são fundamentais às fases de  infecção, produção e disseminação do inóculo.  O primeiro evento para que ocorra a doença é o contato do esporo com uma folha de planta suscetível. Se houver presença de umidade, na forma de água livre, haverá a germinação do esporo,  ocorrendo a seguir a penetração do fungo através do estômato.

O controle cultural inclui a redução de microclimas favoráveis ao desenvolvimento do fungo, 

método para drenagem de excesso de água no solo 

Desfolha sanitária: corte das folhas atacadas para reduzir a fonte de inóculo, o lançamento de ascoporos.

O controle químico com o uso de óleo para “banana” pode apresentar bons resultados pois protege as folhas formando uma capa protetora impedindo a penetração dos fungos e aumentando a aderência favorece a absorção dos fungicidas com isso diminui ainda, a perda de produtos com a lavagem pelas águas da irrigação ou chuvas. Ação fungistática



Morte prematura das folhas,
coalescimento das lesões, formando extensas áreas necróticas

redução da área foliar fotossintetizante
diminuição da produção e qualidade dos frutos

[Fungos] Gênero: Marasmius

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Agaricales
Familia: Marasmiaceae
Género: Marasmius


cogumelos do gênero marasmius
marasmius pequeno cogumelo amarelo
  pasto de Brachiaria brizantha - interior de SP (foto JP-dez/2012)
 em pasto antigo de gado nelore (foto JP-dez/2012) 
Serra dos Cavalos/PE Brasil - Reserva ecológica de Mata Atlântica
pequenos vermelhos em serra pilheira muito úmida e densa; Serra dos Cavalos/PE
gênero marasmius em serra pilheira
Reserva de Mata Atlântica UFRPE - Recife/PE

quarta-feira, 29 de julho de 2015

[Fungos] Gênero: Boletus

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Boletales
Familia: Boletaceae
Género: Boletus


Muitas espécies de boleto são comestíveis e muito apreciadas na gastronomia.
É recomendável evitar todos os cogumelos Boletus com poros avermelhados. Várias espécies são relatadas como tóxicas, tendo na literatura vários casos de morte após ingestão de boletus.



entrando em decomposição, clima muito úmido - Mata Atlântica de Terras Baixas - Recife-PE
Chapéu, super úmido coberto com um líquido grosso da decomposição. Serrapilheira - UFRPE
Em dias seco, gramado com muito sol, evidência do chapéu em forma convexa. Em Parque Dois Irmãos - Recife-PE
aspecto do chapéu de boletus em dia quente e seco
Época de alta humidade e servindo de abrigo e alimento à insetos
início da decomeposição

exsudação do micélio próximo à base do cogumelo

terça-feira, 28 de julho de 2015

[Fungos/Árvore] Abieiro colonizado

Nome vulgar: abiu, abiurana, abiurana-acariquara, abiorama, abio ou guapeva
Nome cientifico: Pouteria caimito
Familia: Sapotaceae

Abieiro colonizado por pequenos cogumelos brancos

Pouteria caimito de Recife-PE. Ocorre no Brasil na Amazônia e na mata Atlântica da costa de Pernambuco até o Rio de Janeiro.

Pouteria caimito, Abieiro - Recife-PE - UFRPE
base do tronco do abiueiro - Recife-PE

[Fungos] Gênero: Exidia


Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Auriculariales
Família: Auriculariaceae
Gênero: Exidia

UFRPE - Recife-PE/Brasil
Colônia provavelmente do Gênero exidia - madeira de sombreiro em decomposição

Em meio a muita chuva

colônia de exidia em madeiras do Brasil - Mata Atlântica de Terras baixas - Nordeste brasileiro

[Fungos] Gênero: Stemonitis

Reino: Amoebozoa
Filo: Mycetozoa
Classe: Myxogastria
Ordem: Stemonitida
Familia: Stemonitidae
Gênero: Stemonitis



Em madeira de sombreiro, cortada a um ano no campus da UFRPE - Recife - PE/Brasil

colônia de stemonitis que apareceu em período seco

quinta-feira, 23 de julho de 2015

[Planta Ornamental] Espécie: Alternanthera dentata

PRODUÇÃO DE MUDAS DE “Roxinho”(Alternanthera dentata)
ATRAVÉS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
}  Familia: Amaranthaceae
}  Nome Cinetífico: Alternanthera dentata 'Purple Knight'
}  Nome Comum: roxinho, periquito

Herbácea rasteira de altura média de 0,45 metros, folhagem de verde a avermelhada muito decorativa. Folhas ovais acuminadas, opostas partindo dos entrenós. Flores brancas bem pequenas e pouco atrativas. Pode ser cultivada em todo o país, apresentando sensibilidade apenas ao frio.
Muito conhecida no paisagismo pelo impacto visual que causam suas folhas roxas. A produção de mudas pelo método de propagação vegetativa por estaquia é rápida e econômica, ideal para esta espécie que apresenta facilidade de enraizamento.
Em Recife, a propagação desta espécie e o plantio podem ser realizados durante todo o ano. É uma espécie pouco exigente quanto ao tipo de solo.
A estaquia é uma técnica que consiste em promover o enraizamento de partes da planta, podendo ser ramos, raízes, folhas e até mesmo fascículos, no caso de Pinus spp. (SIMÃO, 1998)
É a técnica de maior viabilidade econômica para o estabelecimento de plantios clonais. 
Estão entre os principais fatores que interferem na propagação vegetativa de plantas, segundo WENDING,2003:
}  O grau de maturação/juvenilidade dos propágulos,
}  A nutrição mineral da planta matriz,
}  Utilização de reguladores de crescimento,
}  Luminosidade especialmente após o plantio da estaca
}  Temperatura e umidade do local da matriz e do local onde sera enraizada a estaca
}  A técnica de propagação.
Ainda segundo o autor o sucesso obtido na propagação vegetativa é influenciado por:
}  Espécie a ser propagada
}  estação do ano que se retira a estaca
}  condições fisiológicas da planta-mãe,
}  variações nas condições climáticas,
}  posição do propágulo na planta-mãe,
}  tamanho da estaca
}  tipo e hora de coleta do propágulo,
}  meio de enraizamento, substrato 

PROCEDIMENTOS
1.      As estacas deverão ser retiradas especialmente das ponteiras
2.      Recortar as estacas de forma que fiquem com três nós (aproximadamente 06 cm)
3.      O corte basal da estaca deverá ser feito imediatamente abaixo do terceiro nó, ou quarto.
4.      Manter apenas duas folhas do nó superior da estaca, podendo manter protações iniciais
5.      Enterrar no máximo até a metade da estaca.
6.      Após a estaquia o recipiente não deve receber insolação direta
7.      O substrato não pode secar
8.      Nesse período irá despertar a brotação das gemas existentes nas axilas das folhas.

REFERÊNCIAS
WENDLING, I. Propagação Vegetativa. Colombo: Embrapa Florestas, 2003. 5 p. (Embrapa Florestas. Comunicado técnico,130)
SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 1998. 760 p



As estacas podem ser de 06 a 10 cm