domingo, 9 de outubro de 2016

[Erva] Espécie: Voyria caerulea

Reino: Plantae
Ordem: Gentianales
Família: Gentianaceae
Gênero:Voyria
Espécie: Voyria caerulea

Ervas mico-heterótrofas, são plantas que não contêm clorofila; vive através de parasitismo sobre fungos, e não realiza fotossíntese.
Suas raízes são longas para realizar o contato com os fungos micorrízicos. As hastes são pálidas com folhagem reduzida. Como todos os mico-heterotróficos vivem em condições escuras, na serra-pilheira das partes com o dossel mais fechado são os locais onde podemos encontrá-las, já que não precisam do sol. Podemos encontras espécies florescendo no nordeste brasileiro de março a setembro.

A Voyria caerulea se diferencia em seu gênero pela inflorescência umbeliforme, brácteas e bractéolas conspícuas, flores de corola salveforme, dispostas logo acima do solo.
Ocorre na Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela e Brasil, onde está registrada nas Florestas
Amazônica e Atlântica, nos estados da Paraíba, Pernambuco e Bahia. Distribuída nas Mata Atlântica e Amazônica.

Leia mais no artigo publicado na Revista Brasileira de Biociências: "Sinopse das ervas aclorofiladas em estados do Nordeste do Brasil" por Aline Melo e Marccus Alves.




Voyria caerulea, flores de cor lilás
Flores dispostas logo acima do solo
Flores reunidas em inflorescência, brácteas e bractéolas conspícuas

Planta que possue associação com fungos micorrízicos

[Fungos] Espécie: Caripia montagnei

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Agaricales
Família: Marasmiaceae
Gênero: Caripia
Espécie: Caripia montagnei

Indivíduos coletado no campus da UFPB, Universidade Federal da Paraíba orgulho da "segunda capital mais verde do mundo" João Pessoa,  com estimativa de mais de 7 m² de floresta para cada habitante. Diz-se que fica sob um relevo de baixos  planaltos  costeiros, entre  os  vales  dos  rios  Jaguaribe e  o  subafluente  do  rio  Timbó  e  riacho  Timbó, em uma  situação  tabular. O campus fica em meios à uma reserva de Mata Atlântica.

Caripia é um gênero monotípico, e nome Caripia se refere ao rio Caripi, no estado do Amapá, norte Brasileiro, e montagnei é referente à Camille Montagne, primeiro coletor da espécie nos anos de 1800.

Cogumelo tipo cálice com no máximoo 25 mm de altura e diâmetro da tampa de até 6 mm.
A cor é esbranquiçado a creme, e a textura da superfície é inicialmente lisa, enrugando-se posteriormente.
A estipe fina, é lisa e mais escura, ao castanho.
O (tecido de suporte de esporos) hymenium está na superfície exterior da tampa, em vez de o interior, como é usual para fungos em forma de taça.

Os corpos de frutificação de Caripi montagnei contêm polissacáridos que vêm sendo testetados por apresentarem propriedades anti-inflamatórias.
Também é possível a extração do composto caripyrin (trans-5-(3-methyloxiranyl)pyridincarboxylic acid methyl ester); que inibe a germinação de conídios e a formação de apressórios de Magnaporthe oryzae, um patógeno eficaz, sendo um dos fungos da brusone do arroz, doença de extrema relevância para a cultura do arroz. É portanto uma promessa para o controle biológico.

parachute / fungo pod pára-quedas




"pod parachute"

Caripia montagnei
agosto 2016 - Paraíba-BR








Caripia montgnei decompositando um cupinzeiro.
Ninho de nasutitermes colonizado

domingo, 2 de outubro de 2016

[Fungos] Espécie: Chlorophyllum molybdites

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Agaricales
Família: Agaricaceae
Gênero: Chlorophyllum
Espécie: Chlorophyllum molybdites


colônia de Chlorophyllum molybdites

Detalhes do anel e lâmelas

provável Chlorophyllum molybdites em Mata Atlântca - Pernambuco Brasil

detalhes da lamela de um indivíduo que abriu o chapéu a mais de 12 horas
detalhes das lamelas