sexta-feira, 24 de maio de 2013

[Fungos] Ordem: Xylariales Familia Xylariaceae

Reino: Fungi
Filo: Ascomycota
Classe: Sordariomycetes
Ordem: Xylariales

Os membros deste grupo podem crescer no solo, excrementos, folhas caídas, e madeira em decomposição.
As fotos desta postagem ilustram a abundância deste gênero em áreas de Mata Atlântica de terras baixas.
Mesmo sob espécies exóticas e em ambientes bem modificados pelo homem..
Algumas espécies são patógenos vegetais.



em Mata Atlântica - Recife - PE

com  parte superior bifurcando


Provável Xylaria polymorpha

Mata Atlântica - Recife-PE


Descrição e detalhes
http://delta-intkey.com/britfu/www/xylariac.htm


quinta-feira, 23 de maio de 2013

[Fungos] Gênero: Phallus

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Phallales
Família: Phallaceae
Gênero: Phallus


O exemplar àbaixo foi encontrado perto da rodovia Raposo Tavares no interior do Estado de São Paulo, em área a muito tempo cultivada com cana-de-açucar e pasto, sob capim roçado e umidade alta.


Detalhes do ovo. Do livro Fungal Spores Their Liberation and Dispersal de C.T. Ingold 1971

Detalhes da dispersão, tempo e atratividade aos insetos dispersores

[Fungos] Ordem: Dacrymycetales

Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Dacrymycetales
Família: Dacrymycetaceae

- Umidade altíssima e sombra, em área de Mata Atlântica - Recife-PE

Dacrymycetaceae, folhas de bambu, sob ampla área ocupada por Bambú em beira de rio - Mata Atlântica - Recife-PE

quarta-feira, 10 de abril de 2013

[Árvore] Xylopia frutescens - Annonaceae

Nome científico: Xylopia frutescens
Nome Comun: embira vermelha
Família: Annonaceae
Tipologia florestal:
Local:

Copa simples paucifoliada.
Tronco ereto e cilíndrico com base reta.
Ramificação racemosa e esgalhamento alterno.
Exsudação ausente.
Folha simples alterna, coriáceae, com pecíolo curto,tamanho médio de 4 cm, borda inteira lisa, e ápice agudo. Face adaxial glabra e abaxial pubescente.
Terminais de ramos com pilosidade, flexível e marrom.
Madeira mole, ritidoma esbranquiçado, estriado, com presença de lenticelas e com cicatrizes redondas.
Casca viva fibrosa, de coloração marrom claro lustrosa, leve odor e oxidação imperceptível. Com possibilidade de embira.

Medicina:

A casca aromática é usada como carminativa, afrodisíaca, estimulante e como tônico para reumatismo (Berg, 1978; Duke & Vasquez, 1994; Revilla, 2002).

Na região amazônica, a decocção da casca, na forma de inalação, serve para combater resfriados e dores de cabeça, sendo que a inalação só pode ser feita na hora de dormir (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

As folhas são usadas pelos índios Guaymi (oeste do Panamá) como anti-helmíntico e antipirético (Joly et al., 1987), cuja infusão serve como um potente analgésico e antiinflamatório. Na parte colombiana da Amazônia, os índios utilizam com cautela o chá das folhas como diurético e antiedematogênico (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002).

Os frutos detêm sabor aromático com a retirada da semente oblonga neles contida, que cheira a junípero. Quando comidos em jejum, corroboram o estômago fraco e dissipam os flatos. Moídos, são aplicados contra mordidas de serpentes (Rocha et al., 1998).

As sementes possuem propriedades organolépticas (Silva & Grotta, 1975) e são tidas como estimulantes da bexiga, digestivas e úteis contra catarro, leucorréia, cólicas estomacais (Di Stasi & Hiruma-Lima, 2002), reumatismo, picadas de cobra, mau hálito e cáries (Corrêa, 1984). Júnior (1981) prescreve que essas sementes, as quais encerram óleo volátil e aromático, possuem uma destinação mais nobre: postas a macerar numa bebida alcoólica são tomadas como afrodisíaco.

Ornamental:
Pelo tipo de copa piramidal que possui, esta árvore é utilizada para arborizar ruas e  avenidas (Brandão et al., 2002).

Veja:
PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.